Iniciaram-se, no dia 27 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, os trabalhos de restauro do sepulcro de nosso pai São João da Cruz, na Igreja conventual dos Carmelitas Descalços da cidade castelhana de Segóvia, de cujo convento foi prior, ele que foi também seu arquiteto, construtor e operário.
A referida intervenção foi entregue aos Talleres Granda — a mesma casa que o projetou e construiu sob a direção de D. Félix Granda.
Esta restauração enquadra-se na preparação dos centenários sanjuanistas, que começarão em dezembro por ocasião do 480º aniversário do nascimento de São João da Cruz e o 450º aniversário do seu encontro com Santa Teresa de Jesus.
Espera-se assim devolver todo o esplendor a este lugar de oração e feliz memória.
Que o sepulcro restaurado continue a ser um sinal vivo e inspirador de quantos buscam a Deus no silêncio e na contemplação.
São João da Cruz morreu vítima duma erisipela na noite de 14 de dezembro de 1591, no convento Carmelitano de Úbeda onde foi sepultado. Posteriormente, em maio de 1593, o seu corpo incorrupto foi trasladado para a Igreja conventual de Segóvia. Na literatura espanhola (vide D. Quixote, de Cervantes) existe uma breve referência a esse trânsito, entre as duas cidades.
Autor de obras espirituais inigualáveis, o mais santo dos poetas e o poeta mais santo, São João da Cruz, foi canonizado em 1726, e declarado Doutor Místico da Igreja no ano de 1926.
Laos Deo (“Louvado seja Deus”)
Fonte: https://carmelitas.pt/