Reflexão do Evangelho de hoje com um texto de Santa Teresinha

Reflexão do Evangelho de hoje com um texto de Santa Teresinha do Menino Jesus

Vídeo referência: https://www.youtube.com/watch?v=P2f6dQKGqnM

 

 Bem-aventurados os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
 Bem-aventurados os que agora têm fome, porque serão saciados.
 Bem-aventurados os que agora choram, porque rirão.
 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos excluírem, vos insultarem e prescreverem vosso nome como infame por causa do Filho do Homem.
 Alegrai-vos nesse dia e exultai de alegria, porque grande será a vossa recompensa no céu.
 Foi isso o que os pais de vocês fizeram com os profetas.

Mas ai de vós, os ricos, porque já recebestes vossa consolação.
 Ai de vós, os que estais saciados, porque tereis fome.
 Ai dos que agora rides, porque tereis luto e chorareis.
 Ai de vós, quando todos falarem bem de vós.
 Foi isso o que os pais de vocês fizeram com os falsos profetas.

 As palavras de Jesus a seus seguidores soam totalmente absurdas para o homem de hoje.
 Quem quer ser pobre ou ter fome, chorar ou ser insultado?
 No entanto, Jesus os chama de bem-aventurados porque optaram por ser felizes,
 não permitindo que a desgraça e a adversidade fechem seus corações.
 Eles colocaram sua esperança em Deus.
 Nem o choro, nem a dor, nem o maltrato dos fortes os fizeram perder a segurança e a alegria de saber que o Pai os olha com amor.

Jesus nos recorda que o Pai não quer o sofrimento do homem, mas sim a sua felicidade.
 E, além disso, que a felicidade não está em possuir.
 A busca pela justiça, pela paz, pelo amor. Entregar-nos como Jesus nos dá a felicidade.

 

Escreveu Santa Teresinha do Menino Jesus
“Compreendi bem que a alegria não se encontra nas coisas que nos rodeiam, mas no mais íntimo de nossa alma.
Pode-se possuí-la tanto numa prisão como num palácio. A prova está em que eu sou mais feliz no Carmelo, mesmo em meio aos meus sofrimentos interiores e exteriores, do que então no mundo, rodeada pelas comodidades da vida e, sobretudo, pela ternura do lar paterno.”