Centenário de Canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus

No dia 17 de maio de 1925, Domingo, o Papa Pio XI canonizou a jovem francesa, Carmelita Descalça, nossa irmã e filha de Santa Teresa e São João da Cruz, a Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, do mosteiro de Lisieux. Morreu dia 30 de setembro de 1897 com 24 anos de idade. 

Na homilia da sua canonização, o Pio XI fez um elogio a Teresinha sobre o seu caminho evangélico da infância espiritual. No final, atravessou a basílica, por entre a multidão que o aclamava com os seus lenços brancos. Enquanto isso, desde a belíssima cúpula da Basílica de São Pedro caía uma chuva de pétalas de rosas em honra de Santa Teresinha, recordando as inúmeras graças que ela obtinha do Senhor, tal como ela prometera antes de morrer: «Depois da minha morte, farei descer sobre a terra uma chuva de rosas».

De fato, havia anos que um fogo percorria a Cristandade; e se é certo que uma guerra se alastrara mundialmente, não eram poucos que, quer nas frentes de batalha, quer no recato incerto das suas casas, se diziam acompanhados por tão terna e gentil companhia, parecendo alcançar do céu tudo quando por ela se pedia.

A pequena via para Deus por ela ensinada, tinha no seu coração virginal e nas suas frágeis mãos diligentes, uma patrona, uma mestra e uma cuidadora tão capaz e diligente como raramente sucedera na Igreja.

Celebrando este centenário, vale a pena que nós, seus irmãos e irmãs, contemplemos a sua vida como um testemunho de santidade e como exemplo admirável de maturidade humana e espiritual.

Quis Santa Teresinha tudo ser na Igreja e nunca santa pela metade, e foi. Andando preocupada com o modo como poderia realizar tão alto desejo, descobriu, lendo as Escrituras, que amando poderia cumprir o seu desejo, servindo a Igreja e a Jesus, como orante, escritora e contemplativa, missionária e apóstola, sacerdote e companheira de criminosos, de crianças, jovens, casais e doentes.

Teresa é mestra para o nosso tempo, disse São João Paulo II – «Mestra de vida evangélica, particularmente eficaz ao iluminar os caminhos dos jovens, aos quais compete ser protagonistas e testemunhas do Evangelho junto das novas gerações».

 

Fonte: https://carmelitas.pt/

 

 

100 ANOS ATRÁS

Era 17 de maio de 1925 e a Praça de São Pedro estava lotada. O Papa Pio XI declarava Santa Teresinha do Menino Jesus uma SANTA.

Uma jovem freira que realizou todos os seus ideais:
ser santa
missionária
caminho
novo, curto,
de abandono.

Uma verdadeira revolução na teologia , na Igreja, uma nova evangelização
falar ao coração.

Vivendo com amor
as pequenas coisas,
sorrir, amar
escolher o último lugar, oferecendo sacrifícios e cruzes da vida.

Uma doutrina e uma santa que não assusta, que te oferece uma rosa como sinal de que Deus ouviu sua prece.

Uma irmã que te encoraja, que te dá esperança, que te mostra o caminho da simplicidade, que te diz que Jesus é o ÚNICO AMOR
e que Deus é PAI.

Teresina lembra que O EVANGELHO é a casa de Jesus, é o livro que não nos cansamos de ler, é a Santa do diálogo com todos, com os pecadores, os pobres,
os padres, os outros,
quem ama não é rejeitado, mas aceito por todos.

Santa Teresinha do Menino Jesus é palavra viva de Deus, que caminha conosco.

Na HISTÓRIA DE UMA ALMA nos encontramos com nós mesmos, com nossa fragilidade, com nossos sentimentos, alegrias, pobreza, e com isso passamos a dizer
TUDO É GRAÇA

Ela nos ensina que uma palavra doce, o sorriso da Virgem Maria e dos nossos irmãos e irmãs cura as feridas dos nossos corações e corpos.

Teresinha do Menino Jesus nos dá a chave para
SIMPLIFICAR
a vida com amor que contentado-nos com tudo, nos convida a buscar nosso nome entre as estrelas do céu, na beleza das pequenas flores, e a cantar a misericórdia do Senhor.

Rezar é levantar os olhos para o céu e dizer a Jesus tudo o que temos no coração, alegrias e tristezas.

Santa Teresinha do Menino Jesus é coração, é Igreja, é missão, é amor sem medida, é chuva de rosas e bênçãos.

Hoje escolha Santa Teresinha do Menino Jesus como sua mestra, irmã, guia e protetora de sua vida.

 

ABUNA BATRIK OCD
Frei Patricio Sciadini
17/05/2025
100 anos atrás e hoje.