Jozef Mazurek nasceu em 1º de março de 1891 em Baranówka, diocese de Lublin, Polônia. Em 1908 recebeu o hábito Carmelita Descalço em Wadowice, com o nome de Alfonso Maria do Espírito Santo. Em Viena (Áustria) recebeu a ordenação sacerdotal em 16 de julho de 1916. Conhecido por sua capacidade de organização e estimado como educador de jovens, foi prefeito e professor no Seminário Menor de Wadowice até 1930. Eleito, em 1930, prior do convento de Czerna, exerceu este cargo até à sua morte, com exceção do triênio 1936-1939, durante o qual foi ecônomo do mesmo convento. Organizou devoções particulares segundo o carisma do Carmelo Teresiano e dedicou-se à direção do Carmelo Secular. À medida que se aproximava o fim da Segunda Guerra Mundial, a hostilidade dos nazistas e suas represálias na Polônia aumentaram significativamente.
Em 28 de agosto de 1944, ele foi preso por soldados nazistas. Baleado pouco depois, logo morreu com o rosário nas mãos.
Quase ao final da segunda guerra mundial, em agosto de 1944, aumentaram a hostilidade dos nazistas e suas perseguições na Polônia. Os Carmelitas do convento de Czerna sofreram na pele a violência daqueles que ocupavam o território polonês desde 1939. Em 24 de agosto de 1944, o noviço Frei Francisco Powiertowski foi fuzilado. Quatro dias depois, o comando militar nazista invade o convento, obrigando os religiosos a dirigir-se à aldeia de Rudawa, a cerca de dez quilômetros, para escavar trincheiras. O prior, Pe. Afonso Maria, foi separado dos confrades e obrigado a subir em um carro dos militares, sendo logo brutalmente torturado e maltratado por eles. Três quilômetros antes de chegar a Krzeszowice, o carro onde se encontrava o Pe. Afonso desviou-se para uma estrada secundária, nas imediações do povoado de Nawojowa Góra. O automóvel parou em um prado e o Padre foi obrigado a descer e a caminhar. Em seguida dois soldados chamaram-no aos gritos. Quando ele voltou-se para atendê-los dispararam sobre ele. Pe. Afonso caiu ao chão. Os assassinos aproximaram-se dele e ao constatarem que ainda vivia, encheram sua boca de terra. Ferido e desfalecido foi conduzido numa carroça ao cemitério de Rudawa, distante a 3 quilômetros. Os Carmelitas, que se dirigiam para as escavações em Czerna, encontraram a carroça no caminho e descobriram o Pe. Afonso moribundo. Um dos sacerdotes ainda pôde-se ministrar-lhe a absolvição. Era o dia 28 de agosto, vigília da memória litúrgica do martírio de São João Batista, de quem o Carmelita era grande devoto.
Sua memória litúrgica é celebrada em 12 de junho.
“Em aflições, tribulações, nas angústias e tentações,
eu sempre procuro refúgio perto de minha amada Mãe, Maria.
Tudo que tenho recebi dela.
Fielmente, juntamente com minha Mãe Maria Santíssima,
quero estar junto à cruz de Jesus”.
Beato Afonso Maria do Espírito Santo