Após ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitando a retirada de um oratório de Nossa Senhora Aparecida de uma praça pública do Rio de Janeiro, a justiça determinou que o mesmo não deve ser destruído, ao julgar improcedente o pedido.
Segundo informou o próprio MPR no último dia 4 de fevereiro, foi ajuizada “Ação Civil Pública (ACP) com antecipação de tutela para que o município do Rio retire da Praça Milton Campos, no Leblon, um oratório religioso construído irregularmente no local e para impedir a construção, em caráter permanente, de novos oratórios religiosos no interior das praças públicas da cidade”.
A ação pedia ainda a retirada de todos os oratórios instalados em praça pública no Rio de Janeiro desde 1988, bem como a não autorização da construção de novos oratórios.
Segundo sentença do juiz Sérgio Louzada, da Segunda Vara da Fazenda Pública, o pedido foi julgado improcedente.
A decisão da justiça foi comemorada nas redes socais. Padre Augusto Bezerra, da Arquidiocese do Rio de Janeiro e um dos que impulsionaram a iniciativa #ASantaFica pela permanência do oratório, agradeceu “a todos os seguidores, fiéis católicos e amigos de outras denominações religiosas, que se envolveram na campanha nas redes sociais”.
“Vencemos! A Santa fica e o MP perdeu! O juiz avaliou como improcedente a denúncia”, postou o sacerdote em sua página no Facebook.
Por sua vez, a Paróquia Santos Anjos, no Leblon, em cujo território se encontra o oratório da Praça Milton Campos, realizou nesta manhã a oração do terço no local, como acontece semanalmente há 13 anos.
Em sua página no Facebook, comemorou: “Hoje, após decisão judicial, anunciamos que, para a maior glória de Deus e da Bem Aventurada Virgem Maria, o oratório com a imagem de Nossa Senhora Aparecida Rainha e Padroeira do Brasil permanece na Praça Milton Campos”.