Santa Teresinha foi beatificada pelo Papa Pio XI em 29 de abril de 1923 e, em 17 de maio de 1925, foi canonizada pelo mesmo Papa.
O primeiro milagre atribuído a sua intercessão foi a cura da irmã Luísa de São Germano, da Congregação das Filhas da Cruz, que padecia de grave úlcera hemorrágica no estômago. O segundo, semelhante ao primeiro, foi a cura de um jovem seminarista de Lisieux, Charles Anne, vítima de tuberculose pulmonar aguda no último ano de seus estudos para se tornar sacerdote. Foram curas totais, absolutamente extraordinárias. Analisadas com todo o rigor estabelecido pela Igreja para atestar a autenticidade de um milagre, foram declaradas cientificamente inexplicáveis e prodigiosas.
Os milagres se sucederam em todo o mundo. Ensejando a rápida abertura do processo de canonização da beata, foram expostos ao exame da Sagrada Congregação dos Ritos (hoje Congregação para as Causas dos Santos) dois novos casos: o da irmã Gabriela Trimusi, da Congregação das Filhas dos Sagrados Corações, em Parma, curada após uma novena em honra à irmã Teresa, de uma artrossinovite crônica que lhe provocava enormes dores nos joelhos e de uma espondilite que lhe atacava a espinha dorsal já há dois anos, não respondendo a nenhum dos tratamentos tentados; e de Maria Pellemans, belga que sofria de turberculose pulmonar, tendo mais tarde manifestado também enterite e gastrite da mesma origem tuberculosa, curada após uma peregrinação ao túmulo da então Beata Teresa do Menino Jesus, cuja intercessão invocou.